domingo, 20 de maio de 2012

10 milhas do Rio e Meia maratona da Ponte Rio-Niterói

            Opa, boa noite amigos!

            Pois e, ainda não criei o hábito de fazer o meu post semanal aqui no blog(tenho que me acostumar com isso), porém hoje tenho muito o que falar! são duas grandes corridas que aconteceram no mês de maio para mim, as 10 milhas do Rio de Janeiro, que foi pura superação, e hoje a meia maratona da Ponte Rio-Niterói.
            Bom, vamos começar do começo, no dia 6/05/2012 aconteceu no Aterro do Flamengo as 10 milhas(16km) RJ evento que para mim e para o Renato(bigode) servia de teste para o que ainda estava por vir, a meia da ponte. Largamos muito bem, fizemos o primeiros 4km em aproximadamente 15min, tiramos foto juntos abraçados correndo, era só alegria!

Eu e Renato nas 10 milhas, pura alegria.

            Mas a partir do km 5 eu comecei a sentir um pequeno incomodo no pé direito, mais precisamente na parte interior, ignorei e continuei correndo. Quando chegamos na perimetral, a dor aumentou e eu ja nao conseguia impor o mesmo ritmo do começo, caí muito! Falei Renato ir embora porque eu tava com dor. A partir daquele momento, a corrida passou a ser puro coração, pura raça, pois a dor ja estava me incomodando muito.

 Chegada das 10 milhas, puro sofrimento

           Mesmo com toda esse problema, ainda consegui fazer um tempo bom, 1h e 19min. Renato conseguiu fazer em 1h e 15. Consegui me aproximar dele ja no final da prova.
           Quando tirei o tenis tive uma pequena surpresa, e a minha unica reação foi rir, uma ferida gigante tinha "nascido" no meu pé. Ao ver o machucado, Renato disse pra mim: "meu filho, tu e um gênio de correr assim. puro coração!" isso pra mim valeu a corrida.

Ja deu pra imaginar como doía ne? hahaha

             Com esse trambolho no pé, tive que seguir os conselhos de uma pessoa que eu amo e significa muito pra mim, escutei pra cacete que o pé podia piorar e blá blá blá(coisa de quem se preocupa e ama também né? :) ) e tive que ficar de molho por uma semana e meia.
             A meia da ponte chegando e eu parado por causa do pé, tinha perdido ritmo e confiança. na semana da corrida, corri terça , quarta(debaixo de um diluvio) e quinta com um curativo no pé pra não chegar na prova com o psicológico abalado. 
            
            Chegado o grande dia, dia 20/05/2012, a prova do semestre, os 6 meses de preparação tinham que valer a pena. Ansiedade e um certo medo tomavam conta de mim, tanto e que as 4 da manha já estava acordado e pronto pra partir. Encontrei com uns amigos e peguei a barca das 6 da manha, e ja indo pra niteroi, fui recebido com um nascer do sol estonteante.

Recepção.


Bigode(Renato), Eu e Erikinha

Marios(ao fundo), Bigode, Eu, Erika e Társis.


             Antes da largada, como havia dito antes, encontrei com vários amigos: Erika, Juliana Ribas, Társis, João Povoa(treinador), Kalil, Sidão, Jaqueílson, Marios, Sandro, Ozzeias, Úrsula , Rivaldo Vieira, Cris Silva... isso me tranquilizou e tudo foi parecendo ser mais fácil, só parecendo. 
             Foi dada a largada, e eu só pensava em 2 obstáculos: eu mesmo e a ponte. Sinceramente não sei como explicar a sensação de correr em cima daquele monstro de 13km, só sei que a medida que me aproximada da ponte, eu ficava mais feliz e ao mesmo tempo nervoso.
            Quando entrei de vez nela, já tive a primeira dificuldade, acredito que foi só minha e sim de todos que correram: o vão central. Subidinha de 3km danada! Queria que acabasse logo mas parecia interminável! Eu não sei como, mas o Bigode de alguma forma abriu de mim e eu não consegui mais alcança-lo o bicho tava "com a bexiga" expressão que ele gosta de falar quando ta correndo muito forte. Esqueci dele e fui fazer o meu, e estava indo muito bem! A vista era maravilhosa e ajudava muito a esquecer da dificuldade e do calor, porem vou confessar: no km 15 eu quebrei, já não estava mais conseguindo tirar forças pra manter o ritmo que tinha feito durante a ponte toda, e o psicológico bateu por ter ficado 1 semana e meia parado. Entrei em conflito comigo mesmo e vendo as pessoas me passando só agravava, mas dai comecei a pensar em quem me inspira pra treinar e continuar seguindo em frente, encontrei com o Társis na corrida e viemos juntos ate o final da perimetral e la encontramos com o Joel(treinador) que puxo agente no ultimo km ai a partir dali foi só alegria!
             Já na tenda, encontrei com a galera e vi uma cena que eu deixo muito feliz, vi a Juliana Ribas chorando de emoção por estar melhorando e diminuindo cada vez mais o seu tempo e se superando e assistir isso valeu muito a pena. Todo esforço e treino foi recompensado.

Minha chegada.


Eu e Jorge Cerqueira



Todos vencedores. Da esquerda pra direita: Janaína, João Póvoa, Társis,Renato, Eu e Kalil

A emoção da Ju Ribas